Aliás, não sei porque uso “eles”. Somos nós! Estamos nos constituindo em uma outra via, alternativa, por onde hoje circulam as informações. Não queremos apenas ler notícias, conhecer as versões dos grandes veículos. Agora, podemos – e queremos – dar a nossa versão, ajudar na construção do conteúdo.
O exemplo máximo dessa nova forma de fazer comunicação é o blog (seja este aqui, em que posto agora, ou o microblog twitter e toda a revolução que ele trouxe). Mas não são apenas as páginas pessoais que estão transformando a comunicação – e o jornalismo, especificamente.
Sites como Overmundo, Observatório de Favelas e até mesmo (por que não?) o Eu, Repórter, do O Globo, demonstram bem essa nova realidade que estou falando. Ainda que com objetivos diferentes, sobretudo no caso do Eu, Repórter, a novidade de cada um desses sítios é a mesma: passamos de leitores passivos a sujeitos ativos na narrativa dos fatos, opiniões, versões.
Também é possível aqui fazer referência a canais como o YouTube ou o MySpace; as redes sociais, como o Facebook; ou ambientes virtuais como o Second Life. Em todos esses espaços, no fundo está o desejo humano de significar (sim, tentei falar como um intelecutal agora, rs).
No livro O Show do Eu, a pesquisadora brasileira Paula Sibilia discorre sobre essa mudança de paradigma na comunicação do século XXI. Vale a pena clicar no site do livro, que dá uma mostra bem bacana de tudo que estou discutindo aqui. Tem o primeiro capítulo da obra para baixar também.
Da pra ter um panorama geral dessa mudança. Mas, sinceramente, acho que nem precisamos de um guia para entender as transformações. Afinal, somos os protagonistas dessa nova era e estamos ligados, plugados, conectados com as novidades deste Admirável Mundo Novo...
2 comentários:
O espetáculo que faz sucesso hoje é a vida particular de pessoas comuns. O show somos nós. Lamentável, mas real. Passa lá no blog e comenta também. Super beijos
Hoje em dia está todo mundo disputando esse apertado espaço chamado "show". Todos querem ser, mesmo que um pouquinho. Às vezes fico enojada, confesso. Mas, é o futuro no presente. Nos resta, portanrto, viver. Fui muito confusa? hahahahahaha!
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