"Se eu pudesse eu não seria um problema social..."
Não são excessão, são regra. Frutos de uma sociedade que amou mais ao dinheiro que a eles, já cresceram condenados a virarem marginais.
Estão nas ruas, nas vielas, nas casas. À procura daquilo que o mundo lhes negou: a camisa da Nike, o chinelo Havaianas, o danoninho na geladeira, o carro, o reconhecimento, as mulheres, o respeito de seus pares, a glória, o poder. Afinal, isso não é tudo que se preza hoje? Esta não poderia ser a descrição do conceito de felicidade de um empresário, médico, advogado, jornalista?
O príncipe e o sapo não são outra coisa que não as duas faces de uma mesma moeda, não é isso? Vã a ilusão de que existem seres humanos completamente maus ou bons por natureza. Certas coisas não vêm no código genético.
Nem mocinhos, nem vilões. Homens e mulheres que não tiveram qualquer oportunidade. Não que isso fosse garantia de uma vida menos bandida, mas... quem sabe, afinal?
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