29/11/2012

Parábola da Paz

Quem tiver ouvidos, ouça...

Era uma vez um empregado. Mas não era um empregado qualquer. Era um empregado daqueles que mandam em outros empregados. E era um dos empregados preferidos do chefe. Discreto, seriíssimo, acima de todas as suspeitas – até prova em contrário.

Era uma vez um chefe. Era do tipo malandro, metido a esperto e não tinha qualquer respeito por seus clientes. Dizia que tinha, fingia que tinha, mas estava mais interessado em si mesmo. Aumentar seu poder, multiplicar seus lucros, tornar-se imbatível, este era seu objetivo.