Era uma vez um empregado. Mas não era um empregado qualquer.
Era um empregado daqueles que mandam em outros empregados. E era um dos
empregados preferidos do chefe. Discreto, seriíssimo, acima de todas as suspeitas
– até prova em contrário.
Era uma vez um chefe. Era do tipo malandro, metido a esperto
e não tinha qualquer respeito por seus clientes. Dizia que tinha, fingia que
tinha, mas estava mais interessado em si mesmo. Aumentar seu poder, multiplicar
seus lucros, tornar-se imbatível, este era seu objetivo.